terça-feira, 29 de setembro de 2009

Piracema de garrafa PET

Estava eu um dia desses, pós chuvas torrenciais em São Paulo, na Marg. Tietê e vejo algo muito comum em naquele rio: Uma garrafa pet, verde, daquelas de guaraná subindo o rio... Sim, ela estava contra a correnteza, talvez voltando a sua lata de lixo de origem ou a casa do porco que joga lixo na rua para, assim como os cardumes de Salmão, desovar, se reproduzir. Ouço na teve e leio no jornal o tempo todo sobre o corte do orçamento da limpeza que o Kassab ia fazer, já que desistiu da idéia. todo mundo criticando que as ruas estão imundas, que os alagamentos daquela chuvona que caiu em SP umas semanas atrás foram piorados pela quantidade de lixo que estava na rua. Pergunto, quem jogou o lixo lá? O sofá foi parar no córrego como? Já vi geladeira no Aricanduva. Lá, um lugar que pouco alaga né, sempre vejo gente jogando lata de cerveja pra fora do carro, papel, maço de cigarro. Depois fica chorando na tv que é sempre assim, sempre perde tudo. Tem mais é que perder mesmo, gente porca.
Nos jornais falam da varrição, que vão reduzir em algumas áreas para "apenas" três vezes por dias. Três vezes por dia! Apenas! Se o povo fosse educado uma vez seria mais que o suficiente e olha lá, e em alguns lugares algumas vezes por semana, so pra recolher as folhas das árvores. Em Miami, uma cidade limpíssima eu não vi nenhum papel jogado na rua, e nenhum gari, como pode ser feita essa mágica?
Brasileiro é muito porco mesmo.

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